Quando hoje te vi, de aspecto abatido e com a barba por fazer, esbocei uma caricatura de passo de dança, cantei-te desafinadamente os parabéns. Debrucei-me sobre a cama, ignorei tubos e fios, abracei-te, contive a lágrima que me bailava no canto do olho e repeti com falsa alegria: Parabéns Papá.
Fizeste coro comigo na minha aparente alegria, por uma vez senti-te frágil no abraço que me retribuiste.
E repeti o refrão mais vezes do que consta na música:
Muitos anos de vida!