A - arrogante
B - bazófias
C - consta do título, crápula
D - dejecto
E - entulho
F - fucóide
G - gónada
H - haustelo
J - jacaré (sem ofensa ao animal)
L - laxativo
M - merdas
N - núcula
O - onzeneiro
P - purgativo (tem a ver com laxativo mas nunca é demais)
Q - querelador
R - remelento
S - sociopata
T - trasgo
U - urtiga
v - vómito
x - xereta
z - zote
Moi
Nota de rodapé: já agora podias ter incluído K, W e Y.
Grins banned from passport pics. Travellers have been ordered not to look too happy in their passport photographs to avoid confusing facial recognition scanners!(...)
Home Office spokesman: "When the mouth is open it can make it difficult for facial recognition technology to work effectively". BBC News World Edition.
Afinal Jesus Cristo não terá sido tão santo quanto à primeira vista poderia parecer. Enfim, santo talvez não seja a palavra mais apropriada. Sem querer chocar ninguém. Pelo contrário. Para além de ser de muito boas famílias, Jesus terá sido, ele também, homem de família.
Tanto assim que terá deixado descendentes. Filhos, legítimos, de Maria Madalena. Terá sido precisamente ela quem se sentou à direita do marido na última ceia, e não o apóstolo João. Pelo menos é o que parece ter pintado Leonardo Da Vinci, na obra com o mesmo nome. Não sei. Não tive o privilégio. Agora, que Da Vinci pintou uma figura de traços femininos à direita de Cristo, parece não haver muitas dúvidas. Estaria o pintor a pôr em causa apenas a sexualidade do apóstolo?
Da Vinci terá feito passar o culto do feminino, de que terá sido seguidor, através de muitas das suas obras e não só da Última Ceia. Culto esse que a Igreja Católica se terá encarregado de destruir ao longo dos séculos. Por uma mera questão de sobrevivência. É que para além do papel de esposa, a Maria Madalena poderá ter estado reservado outro ainda mais importante, o de herdeira espiritual, chefe da Igreja, se naquela altura já existisse. E se assim tivesse sido não seria de admirar que isso não tivesse agradado nem a Pedro (que na Última Ceia parece ter sido pintado em posição ameaçadora face a Madalena), nem a João, nem aos outros apóstolos.
O Novo Testamento terá assim sido compilado de forma a deixar de fora evangelhos que alegadamente comprovariam o casamento de Jesus. Na "edição" que prevalece até aos dias de hoje, em vez de companheira, de facto, de Cristo, Madalena terá sido afinal uma prostituta.
Complicado...
Não faço ideia se a tese do Código Da Vinci tem algum fundamento, se o que é invocado no preâmbulo do livro como “factos” o são, de facto, se o autor do romance tem realmente algum dos atributos com que muitos e variados representantes de organizações cristãs o têm classificado. ´
Aliás, pouco me importa...
Só sei que gostei do raio do livro. Há muito tempo que não lia tantas páginas por unidade de tempo.
E quando puder irei (re)visitar o Museu do Louvre.
A ética é estar à altura do que nos acontece. Inscrição a branco sobre azulejos azuis, algures no túnel de acesso à estação Parque do metro de Lisboa.
É tudo para mim o mesmo, onde quer que comece, pois aí voltarei na devida altura. Idem. Escrita em espiral, é preciso ir torcendo o pescoço para ler. No cais da estação, sentido Baixa-Chiado.
Pois não serão, em primeiro lugar pessoas livres? Ibidem, desta vez sem a necessidade de contorcionismo de qualquer tipo.
Começo por reparar uma falta. Desta vez saí -prometo não perguntar a ninguém «quando é que vais de férias?»- sem cumprir a formalidade de deixar a Maria encarregada do blogue ad interim. Não passa de uma formalidade, e a prova disso é que mesmo com todos os desafios que enfrenta e com todos os sapos que é forçada a engolir, a Maria não deixou de limpar o pó ao nosso blogue. Mas aqui fica, devidamente registado.
Voltei de férias apenas para descobrir que estou a precisar de descansar. Tinhas razão Maria. Um mês inteiro dedicado, todo, a uma criança de seis anos não dá para ligar à terra. Nem mesmo para desligar. Mas bastou-me ouvir ontem um certeiro «tem calma pai» para saber que valeu a pena.
Voltei ao trabalho. Trabalhar em Agosto tem algumas vantagens, nomeadamente do ponto de vista muito estreito e pessoal de quem abdica do sol, da praia e do calor em pról de uns dias menos desgastantes. Afinal de contas, se estamos num país que vai de férias em Agosto (desculpa lá Maria) e pelo menos parte do país fecha, resulta que para muitos dos que ficam para trás não resta lá muito para fazer (desculpa lá mais uma vez).
Contenta-te por saberes que neste blogue a solidão já pode ser partilhada com mais alguém.
Agora vou tratar de arrumar os papéis que se acumularam durante a minha ausência e retirar a bandeira da janela.