Não fui a outra cidade nem a outra terra de província. Fui à baixa da minha cidade.
Trataram-me por “menina”, desde o segurança do parque de estacionamento, passando por anónimos com que me cruzei, até aos balconistas que me atenderam nas várias lojas por onde passei.
Voltei a experimentar o “piropo” de rua que julguei já não existir:
“Olha aí! Deixa passar a menina, não vês que vai carregada?! Passe, menina, passe! Tenha um bom fim de semana.
Bendita a mãe que deu uma filha assim!”
Não puderam ver o meu sorriso divertido. É que o escuro já escondia as rugas desta “menina”!