Terminou o tempo de antena para os balanços, para as revisões da matéria dada, para a nostalgia da contabilidade do “o que eu fiz e não devia ter feito” ou pior “o que eu não fiz mas devia ter feito”, para o estado meio depressivo que tudo isso acarreta.
O tempo de luto, inevitavelmente necessário como em tudo na vida, chegou ao fim. Enterrem-se os mortos, tratem-se dos feridos – lá dizia o Marquês de Pombal, creio, depois do terramoto.
E se haverá momentos maus que por efeito de bola de neve ameaçam tornar o todo em ano mau, valorizem-se os bons, agradecendo reconhecida ter os melhores amigos do mundo e a família que me trouxe ao mundo.
E é neste espírito de, nem vencida nem convencida, que me preparo para mais um ano, mais uma corrida.