O que parece ser fácil, o que o nosso lado racional equaciona e faz todo o sentido, esbarra com o nosso outro eu, o que embora concorde não reage com a mesma frieza.
Dois tempos em compassos divergentes, em que o primeiro comanda e obriga o segundo a acompanhar, vai à frente e espera impaciente que o lado emocional se deixe de merdas e atire para trás das costas anos de dedicação, de investimento, de débito de horas de sono, de conquistas, de opções difíceis.
24 horas, ou 48 horas, ou mesmo uma semana… é pedir muito?
É só isso que eu peço. Um compasso de silêncio para que um possa seguir o outro. É tudo quanto preciso; depois, prometo… seguirão juntos, como sempre.