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'Tou que nem posso


... graças e desgraças


quinta-feira, 22 de abril de 2004



Nada
 
Nos últimos tempos tenho tido uma persistente e perturbadora sensação de não ter nada para dizer. Nota-se pela minha ausência destas páginas.

Nada. Falta de quantidade e de qualidade. Absoluta ou relativa. Quase como nas páginas amarelas, onde mesmo que cada um vá pelos seus dedos tem que passar por quem lá está e quem não está lá não existe. É por isso que aqui estou. Para dizer que ainda aqui estou e que continuo a ter a tal sensação estranha de não ter nada para dizer.

Posso não falar de nada, passe a dupla negação, é fácil, ou posso, pelo contrário, falar de nada. Do que não existe. Ou do que prefiro ignorar, porque me incomoda (e o que é que não me incomoda?) e assim deixa de existir. E se não existe, talvez não valha a pena falar disso. Do que não é, e mesmo que fosse, no fim de contas, talvez nem sequer fizesse sentido falar disso, de coisas que não são nada.

Nada é o que parece.

Manuel


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