/>


'Tou que nem posso


... graças e desgraças


sábado, 21 de janeiro de 2006



Imaginário
 
Num país imaginário vota-se em eleições de outro país imaginário. Cidadãos do segundo país imaginário que também o sejam do primeiro ou que apenas nele residam são chamados a exercer um direito e a cumprir um dever, o de eleger um novo Chefe do Estado. Imaginário.

Para que todos possam fazê-lo decidem as autoridades do país imaginário onde se vai eleger o Chefe do Estado, imaginário, que cidadãos residentes em país imaginário além-mar votem durante três dias. Pelo correio? interrogam-se alguns dos cidadãos imaginários, confusos. De forma alguma, as autoridades do país imaginário onde se vai eleger o Chefe do Estado querem que os cidadãos imaginários, onde quer que estejam, vão a votos.

Sondagens imaginárias apontam tímida e imaginariamente para uma possibilidade, imaginária, de vir a ser necessário um segundo escrutínio para eleger o Chefe do Estado, já se vota além-mar.

Eis então que alguém aquém-mar constata, estarrecido, que quando chegar a hora de encerrar as urnas e de começar a contar os votos, à luz de candeeiros, algures além-mar ainda o Sol irá alto.

O mundo inteiro assiste incrédulo.

No país imaginário onde se elege um novo Chefe de Estado, imaginário, acaba de ser descoberta a existência do fuso horário.


posted by: 1 dos 2 / 15:58
#






ÚLTIMAS ENTRADAS



ARQUIVO
setembro 2003
outubro 2003
novembro 2003
dezembro 2003
janeiro 2004
fevereiro 2004
março 2004
abril 2004
maio 2004
junho 2004
julho 2004
agosto 2004
setembro 2004
outubro 2004
novembro 2004
dezembro 2004
fevereiro 2005
maio 2005
julho 2005
agosto 2005
novembro 2005
dezembro 2005
janeiro 2006
fevereiro 2006
março 2006
abril 2006



Outras (des)Graças

A Tasca da Cultura

Classe Média

4025 km a Leste

Já sou grande



GoogleNews

This page is powered by Blogger. Isn't yours?




Locations of visitors to this page